Décio Mascarenhas (in memoriam)

Décio Mascarenhas

Décio Mascarenhas (segundo da direita para esquerda) com Mons. José e amigos.

No dia 25 de janeiro faleceu nosso querido amigo e colaborador Décio Mascarenhas Neves Filhos, que foi ministro da Sagrada Comunhão, membro do Conselho Pastoral e Econômico da Paróquia, fazia parte da Comissão de Festas e da Comissão de Obras. Era uma coluna da Paróquia, cheio de boas ideias e criatividade! Pelas suas atitudes, cheias de seriedade e comprometimento, ganhou a confiança e amizade do Padre José, do Padre Cássio e de todos nós.

A Missa de sétimo dia foi concelebrada pelo Padre Cássio e pelo Padre Vittorio. Nilze Borges do Nascimento ao início da Missa proferiu umas palavras dizendo que Décio “foi um exemplo de cristão; de muita oração, piedade e fé. Tinha veneração por Nossa Senhora cuja imagem o acompanhou na vida, na doença, no hospital e no seu velório… Partiu para a casa do Pai nos deixando muitas saudades e lembranças…”

Na homilia o Padre Vittorio recordou sua cordialidade, sua piedade servindo o altar e recordou-nos que rezava o terço todos os dias. O Padre Cássio elogiou sua disponibilidade e espírito de serviço, sua paternidade espiritual exercida com os jovens da Paróquia, a quem aconselhava e orientava para que aprendessem a fazer boas escolhas e não caíssem em caminhos errados. Foi um exemplo. Para nosso conforto e alegria o Padre Cássio recordou que o Décio foi feliz na nossa Paróquia, onde ele, graças a todos nós, encontrou uma família acolhedora que o tratou sempre com muito carinho e amizade. O coral de Santa Generosa cantou em gregoriano em sua homenagem e a Maestra Solange comoveu o Paraíso do Céu e da Terra cantando magnificamente a Ave Maria.

O Adriano Carvalho da Silva dá seu testemunho: “O Décio foi uma grande pessoa que influenciou muito a minha vida cristã, com diversos ensinamentos. Começando quando eu ainda era pequeno, tive diversas aulas no grupo da perseverança onde ele passava muitos ensinamentos, brincadeiras e jogos, o que fazia a todos interagirem com a aula. Na JMJ de 2013, eu era muito jovem então, recordo como ele estava sempre ali se preocupando e ajudando no que era preciso, sendo muito responsável e atencioso. Sem contar com as diversas Missas que tive o prazer de compartilhar com ele no altar. Vai fazer falta, mas agradeço por ter convivido e aprendido com ele, sei que agora está descansando no Céu”.

Ronaldo Carpinteiro fez este depoimento: “O Décio sempre transmitiu aquela imagem de fé, seriedade e dedicação. O que tivesse que fazer pela nossa Paróquia, fazia com total empenho para que o resultado fosse o melhor. Participava de várias atividades, como a Festa das Nações de Julho, sempre com atuação marcante. Durante a hospitalização do Padre José, fez questão de visitá-lo, praticamente, todas as noites e o que me chamou a atenção era vê-lo rezar várias orações em latim ao lado do leito do Padre. Dizia que não sabia falar latim, apenas rezar! Foi o Décio que me ensinou a não genuflectir quando estivesse com o Santíssimo. Tinha conhecimento profundo sobre os assuntos da Igreja, o que era facilmente percebido nas reuniões (de ministros, do Sínodo de São Paulo, das festividades…).

Fica muito difícil entender que ele já não está mais entre nós. Como ele mesmo dizia: “São os desígnios de Deus”. Tenho comigo a lembrança de sua imagem com aquele olhar distante, compenetrado, aparentemente triste e enigmático. Ele foi para o Pai, mas deixou sua marca. E isso não se apaga. Descanse em Paz, amigo”. José Roberto Oliveira Araujo escreveu sobre o amigo Décio, publicamos uns trechos: “Quando comecei a participar das Missas na Paróquia de Santa Generosa, um ministro em especial me chamava a atenção, durante o período em que servia o altar, pela sua postura, as atitudes, o modo como se concentrava em auxiliar o celebrante, o respeito e zelo com a Sagrada Eucaristia. Mais tarde o conheci e vim saber que se tratava do Décio.

Nunca sabíamos se estava triste ou passando por algum problema. Preocupava-se e procurava solução para os problemas que se apresentavam. Não se fixava no problema, pois para tudo idealizava uma solução. Tinha muitos planos aos quais ainda hoje estamos dando continuidade na Paróquia. Estivemos juntos em todos os eventos, participava ativa e decididamente; não media esforços para que tudo saísse da melhor maneira possível. Soubemos do mal que o acometera quando em julho se internou para fazer a traqueostomia, pois não conseguia respirar. Ao ser inquirido sempre dizia que tudo estava bem. Não queria incomodar….

Fez literalmente da Casa de Deus a sua morada, principalmente nos meses que antecederam a sua grande jornada. Rezo para agradecer ao Pai pelo privilégio, em ter-nos dado o Décio por amigo e companheiro, nesse caminhar aqui na Terra”…

Informativo Mensal da Paróquia – mar/2019.