Os Novíssimos do homem

Neste mês de novembro, a Igreja convida-nos com maior insistência a rezar, a oferecer sufrágios pelos fiéis defuntos e a pensar em nosso destino final, ou seja, o que nos acontecerá ao término desta vida terrena.

Cada homem, na sua alma imortal, recebe a sua retribuição eterna a partir da sua morte, em um juízo particular feito por Cristo, Juiz dos vivos e dos mortos (Catecismo da Igreja Católica). São chamados de “Os Novíssimos”: Morte / Juízo / Inferno / Paraíso.

A morte não foi querida por Deus, mais introduzida pelo pecado. É, portanto, uma violência à natureza humana. Na sua misericórdia, Deus nos enviou seu Filho Jesus Cristo para nos resgatar da morte. Cristo morreu e ressuscitou e, nisso, se funda a esperança da nossa ressurreição.

A busca da felicidade é também algo inerente à natureza humana e, portanto, esta deve persistir após a morte. O Juízo nada mais é do que ver-nos como Deus nos vê. Fixa-nos para sempre na posse ou no afastamento de Deus.

Depois do Juízo, vem o Céu ou o Inferno. O Purgatório é uma situação provisória que terminará na posse definitiva de Deus. A visão de Deus é a fonte maior de felicidade e a vida de cada um estará iluminada e transformada por essa contemplação.

Podemos ajudar muito, e de diversas formas, as almas que se preparam para entrar no Céu e, ainda, permanecem no Purgatório. Nós, além de aliviá-las e de abreviar-lhes o tempo de purificação, ainda podemos merecer e, portanto, purificar com mais rapidez e eficácia as nossas tendências desordenadas.

Não percamos tempo! Saibamos oferecer neste mês muitos sufrágios pelas almas do Purgatório.

Extraído das anotações do Padre José.

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