Os pais são sócios de Deus

Senhores papais e mamães, aproveitem a manhã de domingo para pensar um pouco no quanto vocês são importantes: vocês são sócios de Deus.

“Ora”, dirá alguém, “para que Deus precisa de sócios? Ele é onipotente e não precisa de nada, nem de ninguém”. É verdade, Deus não precisa. Mas é também verdade que Deus quis precisar dos pais.

O livro do Gênesis nos ensina que Deus criou o homem para que ele cultivasse o Paraíso, e, assim, completasse a sua obra.  Esse pedido de Deus vale para todos os homens e mulheres. Mas os pais têm uma participação especial, porque são sócios na criação e formação de pessoas, e a pessoa humana é a maior obra da criação. São Tomás de Aquino nos ensina que a dignidade de uma única pessoa é maior que a de todo o universo. Cada pessoa é única, e é um reflexo de Deus que ninguém mais teve nem terá.

Essa sociedade dos pais com Deus começa com a geração, mas não termina aí, pois ela continua na educação e na formação dos filhos. Deus quer que todos sejam santos, e, portanto, a sociedade dos pais com Deus é um compromisso de educar os filhos para a santidade. E como os pais devem formar seus filhos? Em primeiro lugar, seguindo as inspirações que Deus (seu Sócio) lhes dá; depois seguindo conselhos como estes:

1) Pondo Deus na equação da vida diária: levando Deus em consideração em tudo o que a família faz. Um mundo sem Deus no quotidiano é uma aberração;

2) Nas dúvidas, seguindo o conselho de Santo Agostinho: ama, e faça o que quiseres. Se amamos realmente nossos filhos, se realmente queremos que eles sejam santos, saberemos sempre o que fazer;

3) Dando exemplo: lembrem-se que vossos filhos estão sempre te observando. Sejam um bom exemplo no que fazem, que eles serão também;

4) Fazendo com que a família seja um lugar tão agradável, tão belo, tão santo, que mesmo quando um filho se afastar, ele acabará voltando;

5) Sabendo ouvir. Os jovens têm muita coisa a dizer. Deus também os inspira, e é preciso que os pais saibam ouvir neles a voz de Deus. Ouvir muito antes de falar;

6) Corrigindo quando necessário. Corrigir os que erram é uma obra de misericórdia, e um dever dos pais;

7) Pedindo ajuda a outras pessoas capazes e de confiança. Mas lembrando sempre que a graça de estado é sua, e que é você que precisa decidir;

8) Lembrando-se que Deus nos dá os filhos para que os eduquemos, mas que eles não são nossa propriedade. Deus tem planos para eles que podem não ser os mesmos que você tem, mas que sempre serão melhores;

9) Pedindo ajuda aos pais mais perfeitos que já existiram: Nossa Senhora e São José. Eles souberam educar bem o Filho deles. Peça a eles que te ajudem a educar os seus.

Prof. Evandro Faustino

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